
Parintins (AM) - O desenvolvimento do município de Parintins passa pelo Linhão de Tucuruí que vai trazer energia de qualidade e mais barata, aumentar a confiabilidade no sistema, possibilitar a instalação de grandes empresas e o desenvolvimento regional sustentável.
É no que acredita a presidente do MDB Márcia Baranda, que participou da Audiência Pública no auditório do CETI, ontem, 04, promovida pelo Ibama para discutir o licenciamento ambiental da Linha de Transmissão 230 kV Oriximiná-Juruti-Parintins e Subestações Associadas.
“O tão esperado Linhão de Tucuruí é uma realidade. A obra vai gerar cerca de 1.500 empregos e o nosso desejo é que os parintinenses sejam beneficiados”, disse Baranda.
O valor total do projeto será de
R$1, 1 bilhões para 224,1 km de extensão e interligará os municípios de Oriximiná, Óbidos e Juruti no Pará e Parintins no Amazonas.
Para o município de Parintins o valor chega a R$ 150 milhões.
Por ser um dos municípios beneficiados, Parintins recebeu a audiência para que os órgãos envolvidos apresentassem à sociedade como se dará a execução do projeto.
Participaram as empresas Parintins Amazonas Transmissora de Energia S.A (PATE), Elecnor Brasil e Ambientare, Soluções em Meio Ambiente.
Para Márcia o desenvolvimento econômico do município é viável com a chegada do Linhão. Ela apresentou perguntas e questionou sobre o detalhamento da identificação das propriedades que serão atingidas pela faixa de servidão.
“Além do processo ambiental, a área que será negociada com cada proprietário por onde a linha de transmissão vai passar e o processo de indenização é de interesse de trabalhadores e trabalhadoras que estão aqui nesta audiência”, questionou.
Márcia recebeu como resposta que cada caso será analisado prioritariamente e todas as benfeitorias existentes serão avaliadas e indenizadas pelo preço de mercado.
A empresa Parintins Amazonas Transmissora de Energia S.A (PATE) prevê o término da obra em 2022.
O empreendimento objetiva escoar energia de Tucuruí para abastecer capitais e centros regionais no Pará e Amazonas, possibilitando a expansão das interligações de energia na região.
Atualmente, a cidade de Parintins recebe energia de usina termelétrica.
Assessoria de Márcia Baranda