
Da Redação
Manacapuru/AM - O ex-presidiário Jonathans Lima de Morais, conhecido como "John John", foi morto com três tiros na cabeça após praticar seu último crime na manhã desta segunda-feira (12), em Manacapuru (distante 68 quilômetros em linha reta da capital). Conforme a polícia, o suspeito havia roubado uma televisão, foi perseguido pelo proprietário do objeto e executado na rua A, do bairro Liberdade.
Testemunhas relataram à polícia que, por volta das 9h40, "Jhon Jhon", chegou no local do crime na garupa de uma moto. Ele desceu do veículo e saiu caminhando com uma televisão de LED na cabeça. No momento em que ex-presidiário se aproximava de uma residência outro homem, não identificado, chegou no local e efetuou os tiros.
Ainda segundo testemunhas, o atirador, que seria o dono da televisão, teria perseguido o ex-presidiário e ainda pediu para que as outras pessoas que estavam no local se afastassem antes de fazer os disparos contra Jonathans.
Após a morte do "Jhon Jhon", o homem fugiu em uma moto, de características não divulgadas, e não levou a TV, que ficou jogada ao lado do corpo do suspeito.
Policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM) isolaram a cena do crime até a chegada dos investigadores da Polícia Civil.
Um morador do município, que pediu anonimato, informou que Jonathans estava em liberdade há pouco tempo. Ele cumpriu pena pelos crimes de roubo e tráfico de drogas e era bastante conhecido no município.
O corpo "Jhon Jhon" foi encaminhado para o necrotério de Manacapuru, de onde deve ser removido para Instituto Médico Legal (IML), na zona Norte de Manaus. O caso deve ser investigado pela Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru.
Outro caso
Em Manaus, um caso semelhante aconteceu no dia 19 de agosto deste ano. Um "justiceiro" matou com vários tiros um homem que teria, supostamente, roubado o telefone celular dele. O suposto assaltante foi rastreado e morto na rua das Cravitas, bairro Nova Floresta, Zona Leste da capital.
"O que chegou até nós é que ele estava cometendo assaltos e uma possível vítima, que também estava armada, reagiu quando ele tentou correr. Ele era monitorado, inclusive, por tornozeleira eletrônica", disse o tenente da Freitas Ridalgo, da 4ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom).